Há algum tempo separei algumas gavetas só para guardar meus sentimentos.Tudo sempre organizado, eu os colocava e enumerava do mais importante ao menos importante. Dos que mais me fazia bem, feliz aos que me trazia mágoas e me deixava triste. E em um certo momento da vida, deixei os que havia de fora para viver os sentimentos de dentro. E dentro dessas gavetas, estavam guardado todas as minhas emoções. Todos os dias abria a gaveta do amor, a minha preferida, e o usava sem limite, sem medo de que um dia ele viesse acabar. Não o amor, mas o amor que eu sentia por você. E nisso tudo, esqueci de todos os outros sentimentos. Os deixei ali em um canto qualquer, quando dei por mim, percebi que não é só de amor que necessitava, mas de outros tantos sentimentos aos quais os deixei de lado. Então tirei o pó dos sentimentos e emoções fechados, sem tomar sol e ar fresco, e os coloquei nas gavetas de cima, dando maior atenção a todos eles, tantos os mais prazerosos quanto os nem tão...E se bagunçar, desarrumar, respiro, inspiro, organizo com carinho.
Gavetas de sentimentos.
A Paz Interior
Aconteça o que acontecer na sua vida, não perca a sua paz interior, ela é a força que você precisa para manter-se em equilíbrio mesmo durante as piores tempestades.
Nessa época de pessoas atormentadas por pesadelos, por frustrações e sonhos desfeitos, manter a paz é fundamental para não cair nas armadilhas da depressão.
A carga de informação que você recebe durante o seu dia, a pressão do trabalho, dos estudos e dos relacionamentos, acaba deixando seus nervos em pedacinhos.
Se você não estiver com o pensamento voltado para o seu bem estar, você não consegue manter o equilíbrio e ai, o seu fígado começa a sofrer as primeiras conseqüências, daí para as doenças do estômago como a gastrite, a úlcera e outros nomes não muito recomendáveis, é um passo.
É preciso que você coloque filtros em sua vida, e ao receber as notícias, sejam elas quais forem, analisar e rapidamente descartar o que não for realmente importante para sua caminhada.
Manter-se em paz é um exercício diário, porque muitos obstáculos estarão presentes no seu dia a dia, a começar pelo seu lar, onde sob o mesmo teto reúnem-se pessoas que não compartilham as mesmas idéias que você.
No trabalho outros problemas nos aguardam. Manter o emprego esta cada vez mais difícil, devido a enorme competição imposta pelas empresas entre os funcionários, tornando o clima às vezes "infernal e insuportável".
Para complicar tem o seu relacionamento que anda às vezes tão complicado por coisas tão bobas, que você fica pensando, será que vale a pena?
E quando você está a sós, fica imaginando que não nasceu para amar e ser amado, que os anjos te esqueceram e outras besteiras que a solidão causa.
Tudo isso e mais aqueles amigos que acreditam que você é poderoso e usam seu ombro como se fosse um grande muro das lamentações e deixam você mais carregado de energias nada boas.
Cuide-se enquanto é tempo. Para que sua paz continue, use estas regrinhas básicas:
- Use o bom senso ao ler as notícias.
- Pare de ir no embalo dos alarmistas de plantão.
- Ao entrar no local de trabalho, faça uma prece em silêncio e cumprimente a todos com alegria.
- Respeite-se, se não estiver com vontade de falar com ninguém, retire-se e pare de fingir que está tudo bem.
- Peça ajuda. Para ajudar alguém precisamos estar muito bem. Se você não estiver bem, esqueça, você vai prejudicar a você e a quem pediu ajuda. A paz é uma conquista daqueles que se amam.
- Ame-se pelo amor de você mesmo! Ninguém tem o direito de invadir a sua paz e se o estão fazendo é porque você está permitindo.
- Reveja seus atos. Para manter a sua paz vale tudo: banhos relaxantes, orações, terapias, e muito amor. A paz é um exercício diário.
- Sorria mais, relaxe, busque um cantinho dentro de você para ser feliz. Você é responsável pelo seu bem estar. Estando feliz, o outro seguirá o seu exemplo.
- Acredite em você.
- Valorize-se. Você merece muito mais do que tem hoje, e vai conquistar se mantiver seu pensamento voltado para suas conquistas, sonhos e desejos.
Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e outro amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer, e principalmente viver.
As últimas de Lula e Moraes
DIGITEI SAI CORRENDO PAU NO CU DE QUEM TA LENDO
(Não quebre meu coração) :(
https://www.youtube.com/watch?v=R6oq__a7XnA
nunca sera apenas...
…uma expressao linguistica tipo "xo" que duplicando vira "xo xo" porque se voce coloca junto "ta", ganha um significado circunstancial, social e substancial muito mais importante\o/
ta bombon ta
xoxo
Feliz dia!
Quando tocamos em algo, deixamos as nossas impressões digitais.
Quando tocamos as vidas das pessoas, deixamos nossa identidade.
A vida é boa quando você está feliz; mas a vida é muito melhor quando os outros
estão felizes por causa de você.
Seja luz na vida de alguém!!!
Feliz fim de semana.
A MULHER...
Ela tem força, ela tem sensibilidade, ela é guerreira. Ela é uma deusa, ela é mulher de verdade.
O Pensamento Tem Poder Infinito
Ele mexe com o destino, acompanha a sua vontade. Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória. Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo.
Ao nascer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade. Você é quem escreve a história de sua vida - ao optar pelas atitudes construtivas - você cresce como ser humano e filho direto de DEUS. Positivo atrai positivo.
Alegria chama alegria. Ao exalar esse estado otimista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trabalhar na direção de suas metas. Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma.
É humano e natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo. Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações. Sem esforço não existe vitória.
Ao escolher com sabedoria viver sua vida com otimismo, seu coração sorri, seus olhos brilham e a humanidade agradece por você existir.
(Pablo Neruda)
O Sabor da Vitória
Na vida, poucos momentos dão mais prazer do que uma vitória conquistada. Pode ser uma promoção no trabalho, uma vitória do nosso time, um amor correspondido. A verdade é que poucas coisas se comparam com o gosto de uma vitória difícil de alcançar.
É muito bom quando os nossos esforços são reconhecidos, mas é ainda mais importante saber que muitas das lições mais importantes são aprendidas depois de uma derrota.
Só porque você não ganhou é motivo para dizer que não valeu a pena? Nada disso! Perder é uma oportunidade de crescer, de ser melhor, de planejar melhor as próximas batalhas.
Só consegue provar o doce sabor da vitória quem já teve que experimentar o sabor da derrota. Saber ganhar e saber perder é saber viver com dignidade.
Escola que não reprova...não ensina !
Mais uma vez se tapa o sol com a peneira em educação
De que planeta faz parte o Brasil, senhores?
Nos últimos dias, venho acompanhando, mais uma vez, declarações acerca dos "ciclos" que me fazem pensar que vivo, de fato, cercada, nesse país, por extraterrestres.
Preciso e devo, como especialista na área da avaliação, posicionar-me a respeito de questões que considero gravíssimas em termos da qualidade do ensino no país.
Para ser breve e contundente, embora com grande receio dos enormes equívocos que sempre permeiam essa discussão, pautarei minhas considerações em três máximas:
Mais uma vez se tapa o sol com a peneira em educação!
Mais uma vez seguimos na contramão do progresso!
Mais uma vez priorizamos o que é menos prioritário!
Em primeiro lugar, os alunos não estão com problemas de aprendizagem porque a escola é ciclada ou seriada, porque se atribuem ou não notas, porque se fazem ou não provas.
Reprovar os alunos no ensino fundamental só serve para "disfarçar" a verdade, tapando o sol com uma peneira de grandes furos.
É, no mínimo, cruel e antiético propor que tal sistema excludente continue.
Os alunos estão com problemas porque não estão sendo alfabetizados.
A escola tradicional fugia do problema, retendo-os pela reprovação nas classes de alfabetização por anos e anos.
Se aqueles que sobreviviam a isso aprendiam, era por teimosia, pela repetição da primeira série por anos e anos, pela ajuda dos pais.
Hoje, porque seguem adiante, o ensino precário aparece, transparece.
A sociedade se assusta.
Continuam as crianças a não aprender como todas poderiam, se tivessem oportunidades reais de aprendizagem.
Não aprendem porque não há, de fato, um acompanhamento permanente do seu aprendizado (isto é, não acontece a avaliação contínua que a lei determina), porque não se formam professores alfabetizadores competentes em cursos de magistério e de graduação, porque há muitos alunos em cada sala de aula, porque não existem recursos didáticos (livros e materiais pedagógicos) necessários para o ensino, porque as crianças não têm nenhum apoio das famílias (quando as têm), porque os professores não têm tempo e espaço nas escolas para formação continuada, porque são mal remunerados, porque fazem longas jornadas de trabalho, sem tempo de preparar-se para essa realidade e de preparar suas aulas.
Não é mudando o sistema de promoção que se resolve tudo isso. Isso é um absurdo!
Em segundo lugar, continuamos na contramão do progresso em educação.
O sistema de ciclos não se iniciou em Porto Alegre, em São Paulo, em qualquer outra cidade brasileira.
Os países desenvolvidos, como França, Itália, Alemanha, Suíça, Portugal, há muitos anos baseiam-se no princípio de não reprovar na educação básica, adotando sistemas denominados de progressão/promoção automática, de regimes não seriados, de ciclos, com base em pesquisas sérias, em consistentes fundamentos teóricos.
Muitos estudos comprovam, há décadas, que as crianças não aprendem mais ou melhor quando repetem o ano letivo.
Pelo contrário, as consequências são altamente desastrosas em termos de sua continuidade nos estudos, de sua autoestima.
É também ironia dizer que escolas particulares reprovam e, por isso, têm um ensino de qualidade.
Os índices de reprovação das escolas particulares são baixíssimos nos ensinos fundamental e médio, praticamente nulos, porque o acompanhamento dos alunos com dificuldades é intensificado em termos pedagógicos, compartilhado com as famílias e especialistas de todas as áreas.
Faz-se de tudo para que o aluno aprenda e não seja reprovado!
A mesma coisa não acontece nas escolas públicas, e de nada adianta denunciar, denunciar e denunciar o problema sem resolvê-lo.
Com sistemas de avaliação, tal como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), vem ocorrendo isto: denuncia-se que os alunos não aprendem o que poderiam, mas não se discute "qualidade da aprendizagem", nem são desenvolvidos programas que visem à melhoria. Repetem-se estratégias de denúncia que não levam a nada.
Os resultados continuam os mesmos por anos e anos.
Em terceiro lugar, invertemos, perigosamente, os critérios de exigência em avaliação educacional.
Nosso país é mesmo de extraterrestres.
Qualidade do ensino nos países desenvolvidos significa educação básica para todas as crianças, com acesso pleno (acesso à escola, continuidade dos estudos sem reprovações e acesso à aprendizagem de qualidade).
Significa acolher, incluir, respeitar os diferentes ritmos e interesses dos alunos, formá-los para a vida, por meio uma ação educativa que garanta, mais do que tudo, a sua permanência na escola ao longo de vários anos (oito anos em média) - por um espaço de tempo longo que contribua para que se desenvolvam e adquiram uma formação básica (daí a expressão "educação básica").
Por que não reprovar?
Por que é preciso confiar, acreditar na capacidade de todas as crianças, criando-lhes oportunidades de acesso à cultura e ao mundo letrado que a vida fora da escola não lhes oferece pelas carências socioculturais?
Assim, elas precisam ser acolhidas e compreendidas em suas diferenças, atendidas por profissionais da educação, que devem, sobretudo, promover um ambiente espontâneo e feliz de aprendizagem.
Não podem encontrar obstáculos e pressões mal tendo ingressado na escola.
A alfabetização é muito importante, sim, mas precisa ser valorizada dentro de um contexto mais amplo de educação.
Crianças que nunca tiveram um livro de histórias na mão não podem recuperar esse tempo perdido contando-se os dias do calendário escolar, ou tendo de seguir o "ritmo" que burocratas impõem.
Elas precisam, sim, desse tempo precioso que é seu de direito - o tempo de escolarização da escola básica.
Elas precisam de um ambiente livre das pressões da "vida lá fora", atendidas e orientadas para que possam, pelo menos, vislumbrar e acreditar numa outra vida que não a do tráfico, da violência, da miséria.
Baseando-se nesses princípios éticos, países que respeitam suas crianças acabaram com o analfabetismo e constituíram sociedades cultas e letradas.
Não é esse o conceito de qualidade que ronda por aí, na palavra de governantes e de toda a sociedade.
Defende-se a reprovação/exclusão nos ensinos fundamental e médio, principalmente, de alunos das escolas públicas.
Limita-se, pela vergonhosa e restrita oferta de vagas, o acesso deles à universidade pública através dos vestibulares, episódios elitistas que servem muito bem a uma sociedade capitalista.
Entretanto, no interior das universidades, o sistema de avaliação é cada vez mais frouxo, permissivo, medíocre.
Se é difícil para um estudante entrar na universidade, por ter de galgar o portal do vestibular (que não mede competências específicas para curso nenhum), mais difícil é não sair de uma universidade com certificado de conclusão, pois pouco ou nada se exige dele em termos de leitura, de pesquisa, de aprendizagem na grande maioria dos cursos.
A universidade é o baluarte da educação do país, do avanço científico, da literatura, da cultura.
É preciso formar pesquisadores, leitores, escritores, cientistas. E isso exige rigor, academicismo, horas de aula, de biblioteca, de pesquisa.
Onde estão esses universitários?
Como serão os futuros profissionais e professores formados por essa universidade, onde não se lê, não se escreve, nem mesmo se faz uma prova séria de conhecimento?
Alardeia-se a "frouxidão" da avaliação na educação básica, mas ninguém fala sobre a mediocridade da avaliação no ensino superior.
Há cursos universitários que até reprovam demais, é certo, como cursos de engenharia, medicina, farmácia, arquitetura... Mas, muitas vezes, isso ocorre porque os alunos não têm até mesmo quem os ensine de verdade, porque os professores não têm nenhuma formação pedagógica. "Recitam" ensinamentos por muitas e muitas horas e, depois, fazem provas que reprovam, atribuem notas sem nem mesmo explicar por quê. E ainda chamam isso de sistema de avaliação exigente.
Nossos parâmetros de qualidade, quando se fala em avaliação, estão de cabeça para baixo.
Dá-se atenção máxima à ponta do ceberg - o sistema burocrático de seriação - enquanto a "montanha de gelo" por baixo das águas afunda o navio.
A base do iceberg, senhores, o que dá fundamento ao sistema de avaliação, em educação, são os valores culturais e éticos da sociedade, são as concepções de escola, são as teorias de aprendizagem, a destinação de recursos humanos e materiais para as escolas.
É nisso que estamos falhando.
Enquanto os países desenvolvidos ampliam o acesso universal e garantem a máxima aprendizagem de suas crianças e jovens na escola, preocupando-se, principalmente, com melhoria da qualificação docente e com as questões pedagógicas, em nosso país, políticos vão aos jornais, ao rádio, à TV para defender políticas burocráticas excludentes e ultrapassadas, sem sequer olhar para as profundezas do mar revolto.
Diz Pedro Demo, renomado educador de nosso tempo, que avaliar é, sobretudo, cuidar que o aluno aprenda. E acrescento: quem gosta cuida, protege, acompanha a criança em seu crescimento, mantendo-a pertinho de si, com "rigorosidade amorosa" - como sempre repetiu Paulo Freire.
Essa é a concepção de avaliação que eu defendo!
Leia também Aprovação: uma política educacional?Publicado em 31 de dezembro de 2005
Jussara Hoffmann
Fonte : https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/2/1/mais-uma-vez-se-tapa-o-sol-com-a-peneira-em-educaccedilatildeo