✩bell

 
registro: 04/10/2016
um segredo: eu sou assim mesmo: esquisita, louca e feliz...
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Último jogo

quem nunca!? ...***

oies, bom dia!

que seja doce...

quem nunca levou um "sonoro e doído" pé na bunda? caraca!! é muito bad! 
aí vem alguma amiga e solta a perola: um pé na bunda te faz andar pra frente...rss...verdade! mas nossa dignidade fica arroxeada..

pesquisadores da Universidade de Northwestern, depois de analisarem diversos casais em finais de relacionamento, concluíram que quanto mais você fica remoendo os sentimentos a respeito de seu (sua) ex, mais rápido você conseguirá superar o pé na bunda. Parece estranho, não é mesmo?

No entanto, ainda não foi criada uma fórmula que seja capaz de curar um coração partido.

 Talvez a tequila e a vodca possam ajudar por algumas horas. 

Para alguns indivíduos, o amor pode parecer um vício. Um pé na bunda é muito ruim, sim, e dói, muito. Mas uma hora este sentimento passa, você se torna mais forte e ganha experiência para vida.

só tem uma coisa que acho muito feio: é se vitimizar...nessa hora temos que "invocar" nossa mais pura decência íntima, sofrer, chorar, nos descabelar, mas manter firmeza na nossa autoestima

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"E aquele carinho que eu te dei?

Traição sempre foi e sempre será um assunto sobre o qual pouco se deseja falar com franqueza. Até porque franqueza, neste caso em especial, requer uma exposição além do comum; e por mais que já sejamos e nos tornemos cada dia mais públicos, este assunto ainda não parece merecer muita propaganda.
O traído é um coitadinho envergonhado e o traidor um pecador que merece a pena máxima. 
Nem um, nem outro.
Temos o vício de ver o que queremos, quando queremos e se quisermos. 
Se a gente olhar diante de um espelho, com a luz apagada e sem testemunhas, saberá que, de alguma maneira, o que era doce não se acabou, simplesmente porque nem tão doce assim era. Mas chamar a si mesmo à realidade dá trabalho, requer fôlego pra recomeçar; e recomeçar dá preguiça. 
Ficamos uns diante dos outros cobrando atenção e fidelidade como se fossem notas promissórias. Quase implorando para não ser trocada, substituída, exatamente como se estivéssemos numa partida de futebol em que temos apenas que golear e jamais levar gol.
A traição ensina. Ela permite. Ela já estava ali dando seus sinais. Você não quis ver, eu não quis ver, ok, problema nosso, mas não estamos disputando o troféu coitadinho do mês. 
Se a relação for suficientemente franca haverá um enorme amadurecimento a partir de um acontecimento devastador como este.
Além desse benefício acho que emagrecer é uma dádiva e, nestes momentos, dar uma sofrida faz a gente ficar leve, pelo menos na balança. 
Seja como for, com toda dor, que não haja clamor, do tipo: e aquele carinho que eu te dei? 
Deu está dado e não se fala mais nisso.
Confiança, neste momento, é confundida com ética. Seja ético com quem te traiu, não espanque sua autoestima. 
Olho no olho e a pergunta que não quer calar é: o que fazer a partir do que está feito?
Aquele carinho que você deu foi lindo, nem era doce, nem acabou; apenas precisa ser ressignificado.
Sem drama. O sofrimento invoca o mínimo de decência íntima. 
Chorar até desaguar a alma. Falar até não ter mais saliva. Vitimizar-se, não, por favor. 
E aquele carinho que eu te dei é pergunta que não se faz. Não quando se tem carinho por si mesmo. "

|Cláudia Dornelles|


beijos e carinho, bell
https://www.youtube.com/watch?v=VqVF5pARLQs