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registro: 04/10/2016
um segredo: eu sou assim mesmo: esquisita, louca e feliz...
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Último jogo

filosofando com Nietzsche...***

psiuu...oie! bom dia!

filosofando com Nietzsche
" Eu sou vários. Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo.
Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo 
permanecerá com cada um de mim. Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente. Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente.
Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo." 

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Assim como Nietzsche, podemos dizer: " eu sou várias, há multidões dentro de mim, na mesa da minha alma sentam-se muitas: uma velha, uma criança, uma exagerada, uma dramática, uma doce, uma assustada, uma boba, uma tola...é difícil saber com quem você se senta, ou quanto tempo permanecerá com cada uma de mim

Me pergunto se temos que conquistar essa unidade, conquistar este Eu definitivo? Existe em cada um de nós uma única identidade? Ou somos na verdade uma multiplicidade indivisível? Será que conquistar a si mesmo não é exatamente perceber que somos múltiplos? Além disso, será  que nossa aventura não seria melhor sem o nome próprio? 

“Diante das árvores Alice perde seu nome”(Deleuze, LS, 11), e perder o nome é o que garantiu a sua grande aventura nômade. 

 Por outro lado, quem sabe não somos como Kevin, personagem do filme Fragmentado, e apenas conseguimos manter cativas nossas outras facetas? No filme Fragmentado, Kevin é diagnosticado com múltiplas personalidades, ele consegue com a força do pensamento alternar entre as 23 personalidades que ele é, mas não é disso que estou falando, estou querendo pensar um pouco essa multiplicidade que somos e que, ao longo da vida ou ao longo do dia, nos movimentamos de uma para outra. 

Penso que o movimentar de um ao outro no fluir tempo-espacial seria mais fácil se não fossemos obrigados a manter o mesmo nome, a mesma identidade, nessa multidão que somos... somos nômades, por que mantemos um único nome? mesmos sabendo que somos múltiplos? Aceitamos essa condição por mera convenção social? Deleuze e Guattari afirmam que preservamos nossos nomes “por hábito, exclusivamente por hábito... para passarmos despercebidos... para tornar imperceptível, não a nós mesmos“, mas, para os outros. Para não produzirmos uma estranheza, um desconforto. 

No fundo, parece que é apenas “porque é agradável falar como todo mundo e dizer o sol nasce, quando todo mundo sabe que essa é apenas uma maneira de falar” (ou falar como todo crente num Deus único, eterno e absoluto: vai com Deus! sabendo que ele não vai a lugar nenhum, pois tem consciência que Ele está em todo lugar, em sua onipresença é impossível não ir e ficar ao mesmo tempo, então aquela despedida é apenas uma maneira de falar). 

Podíamos  “chegar ao ponto em que não se diz mais EU, mas ao ponto em que já não tem qualquer importância dizer ou não dizer EU.

 Não somos mais nós mesmos...cada um reconhecerá os seus. Fomos ajudados, aspirados, multiplicados“. 

Somos uma multidão em movimento nas experiências da vida...seres nômades, errantes pelo mundo, como naquela canção do Kid Abelha, Nada sei: 

“Sou errada, sou errante

Sempre na estrada

Sempre distante

Vou errando

Enquanto tempo me deixar” 

Algumas pessoas são errantes e assumem essa posição, sua condição nômade. 

Algumas pessoas fizeram uma metamorfose na errância da vida, os conheci com um nome e depois resolveram se redesenhar, se reinventar, mudaram radicalmente de nome, seja por assumir uma vida como escritor, poeta, ator, ou simplesmente, por não gostar do nome que recebeu.

 Essa reconstrução deveria ser permanente. Somos diferença e diferentes no fluir da existência. As relações e encontros vão nos afetando e transformando, além dessa multidão que somos, que habita dentro de nosso universos interior. A cada momento um deste personagens assumem o protagonismo da vida. Somos sérios, brincalhões, melancólicos, rigorosos, dependendo da situação que somos lançados no mar da história, como poeticamente Maiakóvski escreveu:

 

“Não estamos alegres,

é certo,

mas também por que razão

haveríamos de ficar tristes?

O mar da história

é agitado.

As ameaças

e as guerras

havemos de atravessá-las,

rompê-las ao meio,

cortando-as

como uma quilha corta

as ondas.”

Como ser único num mundo plural e diverso? Para atravessar o mar agitado da vida é preciso assumir a multiplicidade que somos, apesar do hábito exigir que nos apresentemos sempre do mesmo modo, com o mesmo nome, como se fossemos uma unidade permanente e imutável. O que subjaz num texto como este é a diferenciação entre subjetividade e subjetivação: a primeira matriz de pensamento vinculada a tradição filosófica que compreende o sujeito como portador de uma substância , uma identidade, uma consciência, uma essência,  toda filosofia cartesiana, kantiana, hegeliana entre outra se alimentam e são alimentadas por uma metafísica essencialista; a segunda matriz de pensamento, a subjetivação, não atribui ao sujeito uma moldura pré-fabricada, o sujeito é compreendido a partir das interações entre corpos, os múltiplos encontros vividos e sofridos vão construindo o indivíduo. Os corpos são fendidos pela diferença, não possuem nenhuma identidade que não seja provisória. 

Não somos nessa filosofia nietzschi-deleuziana definidos por nenhuma transcendência. É no plano da pura imanência que nos forjamos como múltiplos, nas múltiplas experiências da vida. 

E paradoxalmente, somos desertos, como escreveu Deleuze: “Nous sommes des déserts, mais peuplés de tribus, de faunes et de flores”. Somos desertos povoados e órfãos de pais e mães vivos.

Sou tantas, concordo!, mas todos somos tantos, o grande segredo é manter a essência, essa deve se manter inalterável, nos apaixonamos por uma pessoa e suas várias personalidades por causa da sua essência, e nos desapaixonamos quando vemos que essa essência é inconstante.
bell

fonte: filosofia e vida, sorvendo a essência, bell

beijos e meu carinho, bell

https://www.youtube.com/watch?v=PZnAmfjzq68


psiuu....sobre ser egóico... ***

psiuu...oie! bom dia!

sobre ser egóico...

Egóico: Pessoa que se incomoda quando é solicitada, fala de si o tempo todo, se elogiando, se achando o melhor

Acredito que todos conhecemos alguém assim...gente que constrói  máscaras que envolvem o ego, as “personas” segundo Freud, e que usam as tais máscaras pra projetar aquilo que gostariam de ser ou ter.

Alguns querem ser “bonzinhos” e românticos, para seduzir a pessoa por quem está apaixonado, fingindo gostar disso ou daquilo para agradar o outro, outros preferem um carro mais caro para mostrar o poder e status, outros preferem usar roupas de marca e da moda para mostrar sofisticação e luxo, enfim, acobertam quem são debaixo da máscara do ego, simplesmente pra conquistar- envolver outra pessoa.

Tem também aqueles  que vivem sendo outra pessoa diante dos amigos, dos filhos, da família,dos colegas de trabalho, apenas por achar que se mostrando o mais forte e poderoso, será respeitado e admirado por todos, não percebem que isso é insegurança- baixo estima

As pessoas que não estão em equilíbrio com seu Eu, sentem a necessidade ser o “máximo” o tempo todo, de manifestar sua graça, de falar bonito, de ser mais inteligente, de ser o melhor em tudo, e consequentemente gerando expectativas em outras pessoas que estão assistindo toda essa encenação, sem saber que por trás de todo esse teatro, está o medo de mostrar suas fraquezas, o medo de não ser aceito pelos outros, e isso se torna uma doença.

Raramente enxergamos o outro na essência e sim nos atraímos pelo físico, nos envolvemos pela ilusão que nós mesmos  criamos, e quando esse magnetismo acaba, o outro começa a se revelar, ficando evidente que é uma pessoa frustrada

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"O problema nem é exatamente a pessoa ser egóica e admirar o próprio rabo, lamber as próprias feridas e achar que sente mais, que pode menos e que entende de tudo. 
Ego todo mundo tem e está tudo bem.
A grande questão da pessoa egóica é que ela não negocia com o tempo e o bom senso.
Encurta as verdades é só pensa no hoje.
A memória é fraca demais, a justiça é volátil e os valores discutíveis, porque a solidariedade não tem solidez.
Ela é toda fluida.
Da ética à palavra, tudo é negociável segundo às suas necessidades, que são negociáveis segundo seus interesses - do momento. 
A grande questão da pessoa egóica é que ela acaba por achar que a importância que se dá é a que de fato tem."
 Cláudia Dornelles


beijos e carinho, bell

https://www.youtube.com/watch?v=PqE8yhXkWyc


que seja doce...

 

 



psiuu...apenas mais um blog falando de amor...***

psiuu...oies! feliz domingo!

apenas mais um blog falando de amor

Dizem que tudo acontece por um motivo, que tudo tem um porquê...

Nem todos os caminhos são escolhidos, alguns vão acontecendo, são compulsórios, quando nos damos conta  estamos  trilhando caminhos nunca antes imaginados.

Mas a vida é um eterno perde-e-ganha, nossas trajetórias nem sempre são fácies, mostram obstáculos monstruosos e muitos desistem diante da primeira barreira.

O que não nos disseram  nesses ditados batidos que a rotina coloca nas nossas timelines diárias,  é que a gente sempre pode fazer algo diferente com o que acontece...Don Quixote, se o conhecem, via nos moinhos de vento dragões que cuspiam fogo, mas mesmo assim os enfrentava... um lunático para alguns, um sonhador para outros.

E é exatamente assim. 

A vida é dividida entre aqueles que acreditam, sonham e buscam  e os que estão mais preocupados com o amanhã do que viver intensamente o hoje.

Felicidade é apenas um ponto de vista pelo qual costumamos não olhar, mas está sempre pronta para aparecer. Arrisquem viver, afinal também dizem que a vida é bela.

O preço a se pagar de qualquer sonho é a quantidade de vida que se coloca nele...

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"Com o tempo você irá me esquecer, assim como se esquece as chaves sobre a mesa, como se esquece as tristezas num dia qualquer de domingo, como se esquece de observar as flores se abrindo na sua estação.

Você vai, e algum dia olhará para nós de um lugar já muito distante, mas um sentimento de ontem poderá te balançar.

 Esquecerá com a obrigação da tua nova vida, esquecerá porque é o que restará depois de inúmeras alternativas.

 Esquecerá de aquecer meus pés no inverno,

 esquecerá de procurar livros que ninguém tem,

esquecerá as canções que escolhemos para eternizar nossas histórias,

 esquecerá o som da nossa voz no meio da madrugada,

 esquecerá de viver o imprevisto que nos assaltava,

esquecerá nossos desejos mais secretos: nossa boca com gosto de mel, nossos corpos embrulhados na fita vermelha, nossa garganta arranhada das profundidades das palavras perdidas.

Me esquecerá quando cruzar comigo em alguma rua, a distância envergonhará nossa nudez.

 Me esquecerá quando outra poesia te surpreender e te ler mais do que a mim.

Me esquecerá fixando os olhos em outras costas, em traços de outras tatuagens.

Me esquecerá nos domingos, em outra sala, novos sofás, parecidos carinhos.

 Talvez também te esqueça.

 Penso (e sei que pensas) em quem, um dia, nos roubará de nós... O amanhã nos atravessará com a sua covardia.

Sem perceber estaremos em mapas desiguais.

 Haverá saudade, haverá vontade e nada poderemos fazer.

 Colheremos a escolha do agora, inevitável. Será isto, previsto.

 O caminho é sempre para frente, um trem não tem escolhas, e aqui nos colocamos de passagem.

 Amadureceremos na dor, não na culpa.

 Teremos novas mãos entre as nossas.

 Nossos planos conheceram seus nomes, nossos filhos não reconhecerão nossos rostos.

Nosso amor não conheceu a vida, ficará sempre por nascer, prematuramente."


beijos e carinho, bell


https://www.youtube.com/watch?v=B7AsIl8F1F0


que seja doce...

psiuu...tags de sábado! ***

psiuu...oies! bom dia!

tags de sábado!

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Ser sério é preciso, mas a vida é bem melhor quando a gente está sorrindo,
então...
Não viva de aparências, elas mudam.
Não viva de mentiras, elas são descobertas. 
Não viva pelos outros, viva por você e sorria sempre!
e não esquece nunca: toda vez que alguém recebe amor as dores do mundo afrouxam um bocadinho!

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beijos e meu carinho, bell

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psiuu...sobre devaneios...***

oies...boa tarde!

que seja doce...

sobre devaneios

Devaneio é um estado de divagação do ser humano, quando se deixa levar pela imaginação, imagens, sonhos ou pensamentos profundos; ignorando o contato com a realidade ou o ambiente que o rodeia.

" as grandes paixões preparam-se em grandes devaneios... "

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Quem nunca se pegou durante o dia a dia olhando pro nada, viajando em um mar de pensamentos e ideias,
coisas as quais estamos envolvidos, ou que gostaríamos de estar envolvidos, coisas relacionadas a nossa vida, em diversas áreas como a profissional, sexual, amorosa, familiar
sonhar é bom, fantasiar é bom demais, mas como tudo, o que é excessivo passa a ser transtorno, e há uma patologia muito séria: o transtorno de devaneio excessivo.
A pessoa que sofre desse transtorno passa grande parte do tempo imersa em suas fantasias e desconectada por completo da realidade. Apesar de todos nós sonharmos acordados, há quem o faça em excesso; tanto que acaba confinado em um universo isolado, onde negligencia sua alimentação, suas responsabilidades e seus relacionamentos.

Portanto, sonhar acordado não é necessariamente um problema, desde que tenhamos um dia a dia plenamente funcional. 95% da população faz isso. Além disso, todos nós criamos fantasias e, ao fantasiar, colocamos em prática inúmeras áreas do cérebro que potencializam a nossa agilidade mental. Assim, estruturas como o córtex pré-frontal, o sistema límbico ou diversas áreas corticais relacionadas com a informação sensorial nos ajudam a refletir sobre certas áreas da nossa vida, alimentar novos projetos e melhorar nosso estado de humor.

São momentos pontuais no dia que agem como um “reset” mental, como um refúgio momentâneo onde conseguimos encontrar o bem-estar. No entanto, o verdadeiro problema chega quando preferimos esses recantos privados à vida real. Na verdade, é importante saber que por trás do transtorno de devaneio excessivo costumam haver outros transtornos subjacentes e associados, como diversos traumas, transtornos obsessivo-compulsivos, conflitos subjacentes…

sintomas:

  • Estas pessoas são sonhadores; sonhadores capazes de criar seus próprios personagens para mergulhar em histórias complexas, detalhadas e muito vívidas para eles.
  • Essas fantasias interferem em sua vida real. Qualquer estímulo cotidiano pode ser um gatilho para criar uma nova história, uma nova narrativa interna para mergulhar sem perceber que estão fazendo isso nesse instante.
  • Negligenciam responsabilidades, incluindo alimentação e higiene.
  • Têm dificuldades para dormir à noite.
  • Quando sonham acordados, costumam realizar movimentos repetitivos ou estereotipados, incluindo expressões faciais.
  • Muitas vezes falam durante essas fantasias privadas ou murmuram em voz baixa, encenando o próprio devaneio.
  • Estas fantasias podem durar horas, mas cessá-las e ter que voltar à realidade é motivo de grande ansiedade, semelhante a qualquer vício.
É importante saber em que momento determinados comportamentos nos afastam de nossas responsabilidades e da oportunidade de desfrutar uma vida plena, feliz e responsável. Às vezes o devaneio excessivo pode ser uma “droga” que nos isola de uma realidade pessoal que nos machuca,ou para a qual não encontramos um significado.
Sonhar é bom, fantasiar é bom demais...mas cuidado pra não transformar sua vida só em fantasias.

beijos e carinho, bell

https://www.youtube.com/watch?v=0ezhB8zMnwc