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registro: 08/11/2008
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Último jogo

a força do amor

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. 
Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe.
Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. 
A gravidez se desenvolveu normalmente. 

No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. 

Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. 
Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.

Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: "Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças". Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.

Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros. 
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.
"Eu quero cantar pra ela", ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela.

Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.

Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital.
A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: 
"Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!" Ela levou Michael até a incubadora. 
Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha: "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..." Nesse momento, o bebê pareceu reagir.

A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando. "Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora...
" Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. "Continue, querido!", pediu Karen, emocionada.

Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." O bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael." A enfermeira começou a chorar. "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro... Por favor, não leve o meu sol embora..."
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.

O Woman's Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de milagre.

Karen chamou de milagre do amor de Deus.
NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA.

O AMOR É INCRIVELMENTE P