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registro: 04/06/2012
Sejamos pessoas boas, corações generosos, doadores, caridosos em essência Divina... e assim, através de nosso querer, repartir.
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Encontro de Natal

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Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção.

Percebes que o céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do mundo.

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Entretanto, misturada ao regozijo que te acalenta a esperança, carregas a névoa sutil de recôndita angústia, como se trouxesses no peito um canteiro de rosas orvalhado de lágrimas!...

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É que retratas no espelho da própria emoção o infortúnio de tantos outros companheiros que foram inutilmente convidados para a consagração da alegria. Levantaste no lar a árvore da ventura doméstica, de cujos galhos pendem os frutos do carinho perfeito, entretanto, não longe, cambaleiam seguidores de Jesus, suspirando por leve proteção que os resguarde contra o frio da noite;

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banqueteias-te, sob guirlandas festivas, mas, a poucos passos da própria casa, mães e crianças desprotegidas, aguardando o socorro de Cristo, enlanguescem de fadiga, e necessidade; repetes hinos comovedores, tocados pela serena beleza que dimana dos astros,

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entretanto, nas vizinhança, cooperadores humildes do Mestre, choram cansados de penúria e aflição; abraças os entes queridos, desfrutando excesso de conforto, contudo, à pequena distância, esmorecem amigos de Jesus, implorando que Ihes dê a benção de uma prece e o consolo de uma palavra afetuosa, nas grades dos manicômios ou no leito dos hospitais...

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Sim, quando refletes na glória da Manjedoura, sentes, em verdade, a presença do Cristo no coração!

Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, através do eterno amor que se derramou das estrelas.

Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo, enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...

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Ditado por Meimei


Senhor

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A Tua voz é o som perfeito que me embala o ser, e que me faz ouvir o murmúrio tranquilizante dos astros.

O Teu olhar, em mim, é como o brilho solar, que me aquece a alma fria, marcada pelo desalento e pela desesperança, nessa dura marcha para a elevação.

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As Tuas mãos representam para mim o divino apoio, amparo que me impede de tombar, fragilizado como estou, nos rumos em que me vejo, ante a necessidade de subir.

As Tuas pegadas indicam-me as trilhas por onde devo me orientar nessa ausência de bússola moral com o entorpecimento da ética, quando desejo ir ao encontro de Deus.

As Tuas instruções, Jesus Nazareno, mapeiam para mim o território da paz, ensejando-me clareza para que saiba onde me encontro e como estou, para que não me perca nessa ingente procura dos campos de amor e das fontes de paz.

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Os Teus silêncios falam-me bem alto a respeito de tudo o que devo aprender e operar nos recônditos de minha alma, aprendendo tanto a falar quanto a calar, sempre atuando na construção do mundo rico de fraternidade que almejamos.

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Agora, quando me ponho a meditar sobre tudo isso, meu Senhor, desejo exalçar o Teu nome, por toda a minha omissão dos milênios afora, embora a Tua paciente e dúlcida presença junto a mim.

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Já é Natal na Terra, Jesus!

E porque é o Teu Natal, busco em Tua luz desfazer as minhas sombras.

Procuro em Tua assistência superar minhas variadas necessidades.

Quero no Teu exemplo de trabalho atender os meus deveres.

Porque é o Teu Natal, anseio por achar na Tua força a coragem de superar os meus limites.

Desejo ver na Tua entrega total a Deus o reforço para minha fidelidade ao bem e, na Tua autodoação à vida, anelo tornar-me uma servidora;

No culto do dever que te trouxe ao mundo, quero honrar o meu trabalho.

No Teu Natal, que esparge claros jorros de amor sobre o planeta, quero abrigar-te no imo do meu coração convertido numa lapa bem simples, para que possas nascer em mim, crescer em mim e atuar por mim.

E, na magia do Natal, vibro para que minhas ações permitam que o Teu formoso reino logo mais possa alojar-se aqui, no mundo.

E que cheia de júbilo na alma eu possa dizer que te amo, que te busco e que te quero seguir, apesar da simplicidade dos meus gestos e do pouco que tenho para dar-te, meu doce Amigo, meu Senhor.

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O Natal é sempre a especial oportunidade de exercitar o amor.

Em nome de um menino, há cores e brilho nas ruas. Pessoas andam apressadas, entrando e saindo das lojas.

A sua preocupação é adquirir um mimo, um presente para os seus amados, para os amigos, para os colegas.

Também para quem nem conhece e resolveu apadrinhar. Um brinquedo para fazer sorrir uma criança.

Um abraço para quem vive só. Um sorriso para quem vive sem amor.

Tudo porque é Natal.

Natal de Jesus. Festa de corações. Momento de paz, de oração, de amor.

Não deixe passar em branco essa data. Participe com sua cota de alegria, de doação e de carinho.

Porque é Natal

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Natal de Amor

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Jesus transcende tudo quanto a Humanidade jamais conheceu e estudou.

Personalidade singular, tem sido objeto de aprofundadas pesquisas através dos tempos, permanecendo, no entanto, muito ignorado.

Amado por uns e detestado por outros, conseguiu cindir o pensamento histórico, estabelecendo parâmetros de felicidade dantes jamais sonhada, que passaram a constituir metas desafiadoras para centenas de milhões de vidas.

Podendo ter disputado honrarias e destaques na comunidade do Seu tempo, elegeu uma gruta obscura para iluminá-Ia com o Seu berço de palha e uma cruz hedionda para despedir-se do convívio com as criaturas em Sua breve existência, na qual alterou totalmente as paisagens culturais do planeta.

Vivendo pobremente, em uma cidade sem qualquer significado social ou econômico, demonstrou que a inteligência e a sabedoria promanam do Espírito e não dos fatores hereditários, ambientais, educacionais, que podem contribuir para o seu desdobramento, nunca porém, para a sua gênese.

Movimentando-se entre multidões sequiosas de orientação, numa época de inconcebíveis preconceitos de todo gênero, elegeu sempre os indivíduos mais detestados, combatidos, perseguidos, excluídos, sem que abandonasse aqueles que se encontravam em patamares mais elevados na ribalta dos valores terrestres.

Portador de incomum conhecimento da vida e das necessidades humanas, falava pouco, de forma que todos lhe apreendessem os ensinamentos e os incorporassem ao cotidiano, sem preocupar-se com os formalismos existentes.

Utilizando-se de linguagem simples e de formosas imagens que eram parte do dia-a-dia de todas as criaturas, compôs incomparáveis sinfonias ricas de esperanças e de bênçãos que prosseguem embalando o pensamento após quase dois mil anos desde quando foram apresentadas.

Nunca se permitiu uma conduta verbal e outra comportamental diferenciadas. Todos os Seus ditos encontram-se confirmados pelos Seus feitos.

Compartilhando da companhia dos párias, não se fez miserável; atendendo aos revoltados, nunca se permitiu rebelião; participando das dores gerais, manteve-se em saudável bem-estar que a todos contagiava.

Jovial e alegre, cantava os Seus hinos à vida e a Deus, sem nunca extravasar em gritaria, descompasso moral ou vulgaridade de conduta.

Amando, sem cessar, preservou o respeito por todos os seres vivos, especialmente dignificando a mulher, que sempre foi exprobrada, incompreendida, explorada, perseguida, humilhada...

Ergueu os combalidos, sem maldizer aqueles que os abandonavam.

Socorreu os infelizes, jamais condenando os responsáveis pelas misérias sociais e econômicas do Seu tempo.

E mesmo quando abandonado, escarnecido, julgado e condenado sem culpa, manteve a dignidade incomparável que Lhe assinalava a existência, não repartindo com ninguém Suas dores e o holocausto a que se submeteu.

 


Jesus é mais do que um símbolo para a Humanidade de todos os tempos

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Mudaram as paisagens sociais e culturais no transcurso dos séculos, enquanto os indivíduos da atualidade continuam mais ou menos semelhantes àqueles do Seu tempo.

A dor prossegue jugulando ao seu eito as vidas que estorcegam em sua crueza; o orgulho enceguece vidas; o egoísmo predomina nos relacionamentos e interesses sociais; a violência dilacera as esperanças; o crime campeia à solta, e o ser humano parece descoroçoado, sem rumo.

Doutrinas salvacionistas surgem e desaparecem, propostas revolucionárias são apresentadas cada dia e sucumbem sob os camartelos dos desequilíbrios, filosofias multiplicam-se e generaliza-se a loucura dizimando as vidas que Ihes tombam nas armadilhas soezes...

Jesus, no entanto, permanece o mesmo, aguardando aqueles que O queiram seguir.

Uns adulteraram-Lhe as palavras, outros tentam atualizá-lO, mesclando Sua austeridade com a insensatez que vige em toda parte, procurando assim confundir a Sua alegria com a alucinação dos sentidos exaltados pelo sexo em desalinho, e, não obstante, nada macula Suas lições, nem diminui de intensidade a Sua proposta libertadora.

Educador por excelência, despertava o interesse dos Seus ouvintes, mantendo diálogos repassados de incomum habilidade psicológica, de forma a penetrar no âmago dos problemas existenciais, sem permitir-se reproche ou desdém.

Psicoterapeuta excepcional, identificava os conflitos sem que se fizesse necessária a verbalização por parte do enfermo, auxiliando-o a dignificar-se e liberar-se da injunção perturbadora em clima de verdadeira fraternidade.

Os poucos anos do Seu ministério, todavia, assinalaram a História com luzes que jamais se apagarão e continuarão apontando rumos para o futuro.


12 Noites Santas

Abertura

As 12 Noites Santas é uma jornada meditativa inspirada na obra de Rudolf Steiner, que revelou a Antroposofia para o mundo. Aqui, a explicação histórica, mística e sagrada do significado desse período que vai do dia 25 de dezembro ao dia de Reis.

Segundo umantiga tradição cristã, as Doze Noites Santas é o período que vai da noite de Natal até o dia de Reis.

Através da Luz Espiritual que brilha das estrelas do Zodíaco, as bênçãos divinas se derramam sobre aqueles que oram e vigiam. Os sonhos nestas noites se tornam mensageiros do Espírito!

Quando se acendeu no céu a estrela há muito tempo esperada, os Reis Magos iniciaram a jornada até a Criança que seria o novo Sol do Mundo. Após doze noites, consideradas sagradas a partir de então, eles puderam alcançá-la e ofertar o incenso, a mirra e o ouro, em nome de toda a Humanidade,  acompanhados dos votos de que o Espírito Divino pudesse viver no pensar, sentir e querer humanos.

Dos pés à cabeça podemos vivenciar a transformação, de pessoas terrenas e materialistas, em pessoas espiritualizadas, que olham o mundo com uma visão espiritual. Vislumbramos a escada de expansão da consciência, que ajuda a dar nascimento, no último degrau, ao Ser Divino em cada um de nós.

A cada Natal temos a chance de um novo nascimento. E a cada ano, a oportunidade de uma nova vida. Não podemos nos esquecer disso, pois precisamos urgentemente de forças espirituais, não apenas para cada um de nós individualmente, mas para toda a Humanidade.


Na meditação das noites santas, podemos colocar na alma as sementes da Esperança em relação aos doze meses do ano que entra. Meditando dos pés em direção à cabeça, podemos almejar a consolidação das forças do nosso ser e a transformação dessas forças em qualidades verdadeiramente humanas e sagradas.

As 12 badaladas da meia noite do Natal anunciam a vigília, que pode ser um preparo espiritual, como se as Noites Santas fossem uma prévia dos 12 meses do ano que se inicia.

As inspirações recebidas das hierarquias espirituais nestas doze noites, através da meditação, injetam forças no desenvolvimento espiritual ao longo de todo o ano.

O Evangelho de Mateus nos remete aos mistérios espirituais da Antiguidade, etapa do desenvolvimento da humanidade na época do assentamento na região do Mediterrâneo, quando aqueles que eram iniciados desenvolviam a visão clarividente. Os corpos siderais eram vistos por eles como a manifestação de seres espirituais em atividade constante e contínua transmutação.  A esse antigo estado de consciência clarividente está associado o surgimento da Astrologia, sabedoria baseada na analogia do movimento e posição dos astros com o destino humano. Ao fazermos a vigília das Noites Santas podemos retomar a jornada dos Reis Magos através da ligação com esta sabedoria, recebendo irradiações das 12 constelações do Zodíaco.

As hierarquias espirituais podem ser contempladas  como esculturas, no portão sul da Catedral de Chartres,  a mais importante catedral gótica da Idade Média. Neste portão, chamado de Portão da Transubstanciação, as hierarquias formam uma escada ascendente que representa o ensino espiritual.

O aluno vai de degrau em degrau se conectando a esses seres espirituais, que representam diferentes estados de Consciência. Neste aprendizado, o pensar e o sentir, integrados, se tornam órgãos de compreensão e de participação no mundo espiritual.

Os nomes das hierarquias se originaram de um manuscrito de Dionísio, o Aeropagita, que fundou a primeira escola esotérica cristã da Antiguidade. Dionísio, um iniciado nos antigos centros de mistérios gregos,  renomeou os seres divinos, que eram chamados na Antiguidade como seres de Vênus,  seres de Mercúrio e outros, a partir de uma revelação do Cristo feita a ele por Paulo de Damasco.

O Manuscrito escreve os nove níveis de seres divinos associados em grupos de três hierarquias que participaram da evolução da Terra e do ser humano.

A primeira hieraquia inclui os Serafins, Querubins e Tronos, que iniciaram a evolução.

Eles atuam a partir do divino, da esfera macrocósmica, que é denominada a esfera do Pai, de Deus, de Alá, do amor divino, do grande mistério, da doação cósmica. Eles são seres de um estado evolutivo anterior ao nosso, tão avançados em sua evolução que foram capazes de fazer fluir de si a sua própria substância, dando nascimento ao atual estado do nosso sistema solar.

A segunda hierarquia é formada pelos Kyriotetes, Dynamis e os Exusiai, ou Elohins. Eles também são chamados de Domínios, Virtudes e Potestades. Enquanto no processo de configuração do nosso Cosmos a primeira hierarquia atuou de fora, a segunda hierarquia,  de dentro do processo, acolheu os planos divinos transformando-os em sabedoria, dando-lhes movimento e  forma.

E por último a terceira hierarquia - os Arqueus, ou Principados, os Arcanjos e Anjos, próximos do ser humano, porque desenvolveram a sua essência nesta etapa evolutiva em que nós, Anthropos, nos encontramos, e na qual estamos destinados a nos tornar cocriadores da Evolução.

Rudolf Steiner, filosofo alemão que revelou a Antroposofia ao mundo,  chamava a atenção para o fato de que o homem autoconsciente deveria  reaprender a vivenciar as hierarquias na sua vida interna como realidades.

Ele diz que esses seres espirituais vêm ao nosso encontro quando nos preparamos para conhecê-los,  e falarão à nossa alma primeiramente como pensamentos e sentimentos, e só então os perceberemos como realidades!

Sergei Prokofieff, um dos dirigentes mundiais da Antroposofia, descreveu o ensino espiritual de Chartres na tradição da vigília das 12 noites santas.

Ele delineia a escada de expansão da consciência, que ajuda a dar nascimento, no último degrau, ao Ser Divino em cada um de nós.

Prokofieff faz uma analogia entre este caminho de transformação e o processo de desenvolvimento descrito por Rudolf Steiner como o caminho de Jesus a Cristo.

Jesus nasce como a criança arquetípica, destinada a se desenvolver como um Ser Humano, de tal forma que possa acolher em si o Eu do Cosmo, no Batismo do Jordão. Este acontecimento místico derramará sua influência por sobre toda a história da Humanidade, como um grande arquétipo de desenvolvimento espiritual.