Caminhos______
Sou uma medrosa, muitas das vezes não consigo enfrentar meus medos.
E tente enfrentar buscando ajuda do alto!
A natureza das coisas______________
Existe uma menina em mim...
Que faz juras de amor eternas.
Que ri dos seus próprios desejos tolos.
Que sonha acordada em encontrar seu príncipe.
Que se esconde atrás de suas palavras.
Que quer mudar o mundo.
Que é sozinha, mas sabe que precisa de alguém.
Que vive intensamente... Mas, nos seus sonhos.
Existe uma menina em mim que por fora está mudando.
Mas existe uma menina dentro de mim,
Que não quer crescer...
“infoxicação”
Será que preciso saber de todas as notícias?
Basta pegar o celular, logo de manhã, para recebermos um bombardeio de notícias, algumas boas, outras nem tanto; algumas catastróficas, outras falsas; e assim vai durante todo o dia. O excesso de informações faz parte do nosso contexto atual. Se, num passado não tão distante, tínhamos de ir até às notícias – comprando jornais diariamente ou revistas periódicas – hoje, elas vêm até nós das mais diversas formas.
A questão é: nem sempre ficar sabendo de tantos fatos nos fazem estar realmente informados, porque a informação para ser útil deveria estar vinculada à produção de conhecimento, humanização ou resolução de problemas. Se a informação não é verdadeira, torna-se uma desinformação e, se é inútil, perdemos o tempo que poderíamos dispensar para atividades mais enriquecedoras(como estar mais próximos da família: pai, mãe, filhos, abrir a janela e desejar um bom dia para o vizinho(a) ...)
O avanço tecnológico fez as notícias chegarem com tanta velocidade a ponto de causarem em nós a autoexigência de nos manter informados. No entanto, esse excesso de notícias nos põe em contínua ansiedade, estresse e dispersão. Muitas pessoas em tais estados adoecem uma sociedade inteira. Em 1996, o físico espanhol Alfons Cornella criou o termo “infoxicação”, com a junção das palavras informação e intoxicação. Consiste na doença causada quando consumimos mais informação do que nosso cérebro é capaz de absorver e processar. Veja que, a doença não é de agora, porém, o coronavírus a impulsionou, no momento em que ficamos conectados o tempo inteiro e ansiosos por notícias que nos ajudem a entender o que estamos vivendo.