_Alma_

 
registro: 14/11/2024
As palavras são os suspiros da alma.(Pitágoras)
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Eu venho...

Eu venho de lá, onde o sorriso é obrigatório, a paz é morada no peito, o amor é companhia constante.
Onde o sol toca o horizonte, as nuvens desenha o céu com sua belíssima arte, a lua nos convida a debruçar na janela da alma para ver as estrelas no olhar.
Aquele lugar raro de se encontrar, fácil de conviver, e impossível de se ir embora.
Com cheiro de brisa fresca da manhã, orvalho tecendo a natureza com seu colorido florir, e verdejantes campinas.
E lá, sob o céu molhado de chuva, um arco de esperança, pintado á mão pelo Criador.
Nos pés descalços, a maciez da terra, da grama, e ora águas cristalinas trazendo leveza, levando as tristezas, dando a certeza de que não há nada mais esplêndido do que a natureza.
Desse lugar que venho, e de onde nunca me irei, é paraíso, luz para os olhos, cura para a mente, corpo, alma, coração...
Música para os meus ouvidos, melodia criada pelos melhores compositores, coral, instrumentistas... 
Em cada amanhecer um renascimento em cada anoitecer, uma história.


O que eu quero, o que você quer para 2025?


Queremos que seja um ano diferente, queremos mudanças, novidades, não queremos errar, continuar agindo da mesma forma, aceitar as mesmas coisas que nos magoam, nos deixam infelizes, tristes. 
Tendo as mesmas atitudes, os mesmos pensamentos, opiniões, querer...
Frequentando os mesmos lugares, falando com as mesmas pessoas. 
Não é preciso um novo ano para que façamos diferente, para tomarmos decisões, para deixarmos de fazer as mesmas coisas, ser a mesma pessoa, cometer os mesmos erros. De estar insatisfeito com a vida que temos, com quem somos, com o que fazemos, o que pensamos, o que queremos. 
O ano muda só de número em um calendário, a nossa vida, a gente vai continuar sendo o que somos, o que temos, o que sentimos se nós não mudarmos, não tivermos coragem de fazer mudanças, de resolver, de finalmente fazer o que nos fará feliz e deixar de fazer o que nos entristece. 
Nada acontecerá se não fizermos acontecer. E isso só diz respeito a nós mesmos. Depende de nós. 
Então, se há algo para ser transformado, mudado, acabado, iniciado, que seja na hora, no dia certo. Não espere pelo ano, ele é só um numeral, a realidade, a responsabilidade é só sua, nossa e de ninguém mais...


Quem sou eu?


... Sou o que de fato, nem sei.
Sou o que ainda procuro ser.... 
Sou a metade daquela minha outra metade, de tantas outras metades...
Sou a imperfeição em busca de reconhecimento do que ainda me transformarei...
Sou aquela fase, de todas as luas, que, por mais que mude, volta ao início do que lhe é por natureza...
Sou a bela flor, que necessita de ser regada pelo orvalho das manhãs...
Sou um instante que aconteceu tão breve que, por um segundo de tempo, passou tão rápido, que se torna impossível registrar sua presença...
Sou a brisa a roçar por tantos lugares, a arrepiar a pele, bagunçar os cabelos, e trazer sensação de liberdade ao seu receptor.
Sou um um ser inacabado, cheio de transformação, mudanças, começos, fins, inícios...
Sou o que sou hoje, amanhã posso não ser o que fui ontem.
Sou a chegadas e partidas, as idas e vindas que a vida dá...
Sou o que poderia ser, sou o que não serei jamais, sou o que talvez nunca venha a saber...
Sou a história que tentei escrever, as muitas palavras que rabisquei na folha em branco da minha existência.
Sou o que fiz de mim, mas também sou o que me fizeram ser...
Sou o que acreditam saber que sou, sou o que ninguém saberá que sou...
Sou o que me moldou ser o que sou até o presente momento.
Sou o que construí, reconstruí várias e várias vezes.
Sou a rima sem sentido, desconexas de uma poesia qualquer...
Sou várias, sou única.
Sou o verbo ser, sendo sou um sujeito oculto, sou um ser.... um ser humano.


Se pertença...

Temos mania de querer pertencer a alguém, a um lugar, estilo de vida.
Parece que essa dependência faz com que nos sintamos seguros, acomodados, de certa forma satisfeitos.
Na verdade, poderia ser o contrário, o não querer pertencer a ninguém, a nada que não seja a nós, às nossas escolhas, ao que queremos fazer, ser, sem se importar com rótulos ou opiniões.
Ser livre para não ter que pertencer, ficar ligado a nada que nos limite, nos anula, nos proíbe de ir, vir quando e onde quisermos.
É um presente que muitos gostariam de se dar, mas lhe falta coragem de se libertar das amarras, de sentimentos, pessoas, lugares que os prendem. Acredito que muitos vivem dessa/nessa forma e podem até ser chamados de solitários, egoístas, frios...
Mas isso não tem nada a ver com solidão, egoísmo ou frieza, e sim com se bastar, se curtir, se amar, se sentir bem consigo mesmo sem precisar de um alguém para tal.
Então...
Pertença a você! Se pertença!


---- Descobertas

A vida é feita de descobertas.
Todas as horas, todos os dias, temos essa possibilidade de descobrir coisas, pessoas, lugares, momentos e até a nós mesmos. 
O que há dentro, o que ou quem somos. 
O que queremos. 
É uma constante descoberta. 
E quando pensamos que já descobrimos tudo, sempre há ainda para se descobrir. 
Nem toda descoberta é agradável, mas é bom ter essa descoberta também, do que ficarmos sendo iludidos de que era de um jeito, no fim era de outro. 
Descobertas traz em nós mudanças, aprendizado, conforto, alegria, e às vezes raiva, mágoas, tristezas. 
Mas faz parte do ciclo da vida, tudo estar girando, e cada hora algo muda, acontece, nada é para sempre, seja bom ou ruim. 
O melhor de qualquer descoberta é quando descobrimos nosso lugar na vida e na alma. 
Um lugar onde nos sentimos bem, onde nos encaixamos, onde estamos satisfeitos em estar na nossa pele, no nosso corpo, com tudo que construímos ao longo da vida. 
Essa é a minha parte favorita, quando descubro que estou em paz e cheia de sentimentos. 
Mas ainda ciente de que essa descoberta é infinita, e que muitas ainda estarão por aí esperando por mim. 
Por isso, me descubro e redescubro sempre!